No início da tarde desta quinta-feira (30), os preços do café avançavam em mais de 1% nas bolsas internacionais.
De acordo com o Escritório Carvalhaes, temos um cenário apertado neste segundo semestre do ano-safra brasileiro (janeiro a junho), com dificuldades para abastecermos o consumo interno e nossas exportações nos próximos meses.
Perto das 12h30 (horário de Brasília), o robusta registrava ganho de US$ 78 no valor de US$ 5.687/tonelada no contrato de março/25, uma alta de US$ 80 negociado por US$ 5.663/tonelada no de maio/25, um aumento de US$ 81 no valor de US$ 5.592/tonelada no de julho/25, e uma alta de US$ 75 cotado por US$ 5.490/tonelada no de setembro/25.
Já o arábica trabalhava com alta de 560 pontos no valor de 372,15 cents/lbp no vencimento de março/25, um aumento de 535 pontos no valor de 366,70 cents/lbp no de maio/25, um ganho de 605 pontos negociado por 360,50 cents/lbp no de julho/25, e um aumento de 595 pontos no valor de 351,10 cents/lbp no de setembro/25.
O analista de mercado e diretor da Pharos Consultoria, Haroldo Bonfá, acredita que o arábica ainda tem chances de buscar o patamar dos US$ 3,84/lp.”Tem sim muita volatilidade no mercado, e por incrível que pareça está aparecendo café a esses preços incríveis e inimagináveis no mercado interno. O que pode arrefecer um pouco serão os números das exportações de Janeiro da Cecafé”, explicou o analista.
Segundo o portal internacional Bloomberg, os preços da variedade saltarem 94% nos últimos 12 meses.
